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domingo, 26 de fevereiro de 2012

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Sou Jan Kmam, imortal, vampiro.

Vivo dentro de um coração mortal,

Em cada batida e estremecimento.

Sou os olhos dentro da noite.

A mão gelada, a carícia mais ousada,

O intruso que invade seu leito na madrugada,

Dentro de teus sonhos proibidos,

Para trazer prazer, relaxe...

Estou aqui, junto ao leito olhando seu corpo sob a camisola,

Eu vim para dar prazer, e roubar tua paz...

Sou um ladrão de almas,

Meus beijos são mordidos e cruéis, tintos,

Mas o prazer é enorme.
Eu quero seu sangue e sua alma.

Sou um vampiro, mas sou um homem.

Jamais deixarei de ser o que deseja, minha rosa tinta.

Apenas sonhe comigo e deixe que eu torne tudo real,

Ela é minha senhora, sou seu escravo e seus cabelos negros,

Os cachos são minhas cadeias.

Eu te amo e ainda posso sentir seu sabor em minha boca.

Meu corpo ainda arde de desejo.

Tenho a suavidade de sua pele sob meus dedos.

E quando lembro que a tive plena e nua, estremeço;

Não posso te matar é minha amante, minha senhora.

Deixa que viva em seu coração, detrás de seus olhos.
Sou o desejo que arde em seu corpo,

A febre, o delírio que te arrasta do leito,

Que te leva a janela para fitar a noite buscando-me incansável,

Divagar sobre o papel e escrever meu nome mil vezes.

Eu sou o beijo descuidado, a suave carícia sobre teus lábios,

Não tenha medo de nosso segredo.

Minha fada, minha bruxa, minha vampira.

Sonho com você quando o dia desliza sobre nossa “ilha”.
E tudo que anseio é tê-la em meus braços dentro do caixão.

Dar-te-ei meu sangue, a mordida impregnada de imortalidade e fome.

Não me busque, eu sei onde está senhora de minha morte.

Fecho os olhos e sinto seu cheiro, o sabor de sua pele.

A carícia de teus seios junto ao meu peito nu,

A maceis dos teus seios me enlouquece...

Tuas ancas, a curva doce da cintura que insisto em morder,

Tuas mãos me buscando trêmulas e podem criar uma tempestade de sangue.
Ah!Mulher, vampira, bruxa maldita eu te amo!

Quero matar-te.

E seu último suspiro eu colherei com minha boca,

Morrerás em meus braços, deixa-me te levar comigo, dentro de minhas veias,

Pequenina, senhora de cachos negros, boca de botão, boneca de porcelana.

Nas trevas de meu mundo o meu olhar vai te iluminar.

Mas em troca quero ouvir as palavras que me negas, pequena teimosa!__“Eu te amo Jan Kmam”.

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